Rio Potengi, sua nascente está localizada no município de Cerro
Corá e sua foz na capital Natal, percorre uma
distância de 176 km, passando por oito municípios: Cerro Corá, São Tomé,
Barcelona, São Paulo do Potengi, São Pedro, Lelmo Marinho, São Gonçalo do
Amarante e Natal. Em Natal, junta-se a outros rios, o Jundiaí, o Golandim e o
rio doce formando o estuário do rio Potengi.
Através de suas águas, Natal
cresceu, desenvolveu e tornou-se essa pequena grande cidade. Mas o Potengi aos
poucos está sendo jogado a própria sorte, maltratado, abandonado, esquecido e
servindo de esgoto para a cidade que lhe virou as costas.
Abordo do Catamarã-escola, podemos refletir e tentar reaver uma história que a muito já se foi. O Potengi a centenas de anos, defendido da aldeia Igapó, um cacique de nome potiguassu, selou com os portugueses, futuros algozes, um acordo para ocupação das terras da região e o controle da entrada do velho rio. Na margem oposta do rio em área de coqueiral encontrava-se o cemitério de ingleses, que foi destruído devido a uma busca a um tesouro que nunca existiu.
O Manguezal existente nas
margens do rio potengi, luta conta sua própria extinção, sendo que antigamente
boa parte foi transformada em salinas,
viveiros de camarões e bairros ribeirinhos. Um velho e abandonado prédio de arcos localizado às margens do rio Potengi, remanescente
da década de 40, que antes era usado como abrigo militar para
hidroaviões, de nome rampa, o mesmo foi
tombado pelo patrimônio estadual desde 1990.
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